tag:blogger.com,1999:blog-24508230719658070262024-03-14T07:03:06.189-07:00Cita-LivrosUnknownnoreply@blogger.comBlogger667125tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-82555718608553883302023-04-14T08:48:00.001-07:002023-04-14T08:48:08.316-07:00A PRIMEIRA CRUZADA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1DDZOb7_Q8vnvqAVehxxtNoFbPFJA5quCcjk4zvMxhcFxjdvwiD37y9XfnSlC9Ik_TV5w5wI63stXGR0a0MA0Zl55NTqpjrg7hoKJ_91t9nxdhf8j5yNxsyzHh8S4YRGoSqm_2pb8pVvxTTLXYjavMIT_GIhbHRAEAq7MFar4fMXahU0wqAlieIkXlw/s381/APrimeiraCruzada.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="381" data-original-width="248" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1DDZOb7_Q8vnvqAVehxxtNoFbPFJA5quCcjk4zvMxhcFxjdvwiD37y9XfnSlC9Ik_TV5w5wI63stXGR0a0MA0Zl55NTqpjrg7hoKJ_91t9nxdhf8j5yNxsyzHh8S4YRGoSqm_2pb8pVvxTTLXYjavMIT_GIhbHRAEAq7MFar4fMXahU0wqAlieIkXlw/s320/APrimeiraCruzada.PNG" width="208" /></a></div><br /> <p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;">Estamos em 1095, na vila de Clermont, França.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Num cenário idílico rodeado por uma cadeia de
vulcões adormecidos, Urbano II incendeia o coração de todos os aqueles que o
foram ouvir. É um apelo às armas. Um dos mais dramáticos da história.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Espero que vejais como uma coisa
bela morrer por Cristo na cidade onde ele morreu por nós.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;">Os acontecimentos que antecedem e sucedem este discurso foram
exaustivamente narrados. Contudo, a narrativa sobre as Cruzadas é, sobretudo,
centrada no Ocidente. O historiador Peter Frankopan, que defende que tal se
trata de uma deturpação da história das Cruzadas, coloca o foco no Oriente,
mais precisamente em Constantinopla. Foi o imperador Aleixo I Comneno, motivado
pela defesa do seu reinado, que terá solicitado o apoio de Urbano II. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;">Frankopan apresenta um relato compacto e muito bem escrito. É um trabalho
de um académico conceituado que se manifesta numa leitura casual.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De Peter Frankopan</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Crítica, <a href="https://www.planetadelivros.pt/">Planeta de Livros</a> | Saber mais <a href="https://www.planetadelivros.pt/livro-a-primeira-cruzada/374050">aqui</a></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-66844187762963093562023-04-06T02:45:00.002-07:002023-04-06T02:45:31.399-07:00ÁTOMOS E CINZAS<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVCuehhwpk_Khb1-OIT6Oki-XpLOfN-1vX-TlIH8wsZn5cOcFQYqGyezZP-k29R4R57lAdNSBGOduH6IFvI0tHT1822yhmT1TiQ3Lbpi3IFgLb1EM4J3zfL6nAb3ZzVJLhz2X6RyKuC-jrmazx41FEpbYw49iRvGvmBWcgMq6dbvFXeVPfpfGmT4kovg/s685/AtomoseCinzas.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="685" data-original-width="445" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVCuehhwpk_Khb1-OIT6Oki-XpLOfN-1vX-TlIH8wsZn5cOcFQYqGyezZP-k29R4R57lAdNSBGOduH6IFvI0tHT1822yhmT1TiQ3Lbpi3IFgLb1EM4J3zfL6nAb3ZzVJLhz2X6RyKuC-jrmazx41FEpbYw49iRvGvmBWcgMq6dbvFXeVPfpfGmT4kovg/s320/AtomoseCinzas.PNG" width="208" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Março, 1954<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Setembro, 1957<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Outubro, 1957<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Março, 1979<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Maio, 1986<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Abril, 2011<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">A energia nuclear tem
vindo a ser defendida como uma alternativa aos combustíveis fósseis, não
obstante a desconfiança pública em relação à indústria e os custos envolvidos. Assim,
o debate sobre a segurança da energia nuclear é essencial.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Com Átomos e Cinzas,
Serhii Plokhy, dá um bom contributo a este debate. Convida-nos para um mergulho
“por vezes perigoso, na história dramática dos desastres nucleares.” São seis
histórias de advertência que, em alguns casos, mostram que o excesso de
confiança é a receita para o desastre. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Em Three Mile Island,
Chernobyl e Fukushima a explosão destruiu as centrais elétricas, em Windscale
foi um incêndio do reator, o teste da bomba de hidrogénio espalhou uma nuvem
radioativa nas Ilhas Marshall e a explosão de uma fábrica de produção de
plutónio soviética difundiu não só radiação, mas também propagandistas pelos
Urais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Falhas na tecnologia,
erro humano e arrogância desencadearam a evacuação de populações, morte
prematura e um impacto na saúde humana difícil de estimar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">É importante perceber
como a indústria e os governos lidaram com o desastre. Este é um relato sóbrio
(ou sombrio?), e contundente da lei de Murphy aplicada à energia
nuclear.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">De Serhii Plokhy</span></p><p class="MsoNormal"><a href="https://www.presenca.pt/">Presença</a>, saiba mais <a href="https://www.presenca.pt/products/atomos-e-cinzas">aqui</a>.</p><p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><br /></span></p><br /><p></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-11920636524869527112023-03-17T08:12:00.000-07:002023-03-17T08:12:02.124-07:00MUNDOS PERDIDOS<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXLtw9GOsjFWglKJtnOzyRoOrl_nmXDHT3I9FhSgyW5Mp7yKbZgnEKn6o6BIt4Hg23YektEaiXtcbqCkVHEdAUQlZzHidHFq-I6GUE8j1_yHPvsLnUzaQu2rJijRtQrIouagwdIDOfHiaCoTY_TZGJp8oENIkjxnLLF9BQw3mkZ9j1k7xyAqxr6ljHpg/s470/MundosPerdidos.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="470" data-original-width="324" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXLtw9GOsjFWglKJtnOzyRoOrl_nmXDHT3I9FhSgyW5Mp7yKbZgnEKn6o6BIt4Hg23YektEaiXtcbqCkVHEdAUQlZzHidHFq-I6GUE8j1_yHPvsLnUzaQu2rJijRtQrIouagwdIDOfHiaCoTY_TZGJp8oENIkjxnLLF9BQw3mkZ9j1k7xyAqxr6ljHpg/s320/MundosPerdidos.PNG" width="221" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet;">A Terra já foi palco de muitos mundos!<b><o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: trebuchet;">A dança tectónica. A volatilidade
do clima. A cortina que se fecha sobre espécies e os holofotes sobre aquelas
que as substituem.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: trebuchet;">Ao abrir este livro começa uma viagem pelo hemisfério norte, há 20 mil anos, para ver, numa paisagem de
vegetação reduzida, leões-das-cavernas a vaguear silenciosamente pela estepe
para emboscar cavalos do Alasca. Há 4 milhões de anos, no Quénia, são encontrados os
primeiros seres humanos que emergiram num mundo de continentes divergentes e
tempestades sazonais. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: trebuchet;">Ao prosseguir para a bacia
mediterrânica de há 5,33 milhões de anos, não se está preparado para o que aqui se vê. Uma terra seca, salgada e inóspita, até às profundezas da Terra,
isolada dos oceanos. Isto porque Espanha e Marrocos estavam colados. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: trebuchet;">Também é possível ver pinguins de
dois metros numa Antártida de florestas densas, há 41 milhões de anos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: trebuchet;">Quando se termina esta
viagem foram percorridos 550 milhões de anos. Foram observadas criaturas fantásticas e
paisagens arrebatadoras, que desafiam a imaginação. Viajar no tempo
geológico representa uma verificação de realidade para a arrogância da
humanidade.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: trebuchet;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: trebuchet;">O paleobiólogo e escritor
de ciência premiado, Thomas Halliday, é hábil com as palavras e detalhado na
descrição dos ecossistemas. As reconstruções dos mundos são feitas com base nas
contribuições de inúmeros cientistas ao longo dos últimos 200 anos. Segundo Halliday,
o registo fóssil, que nos mostra como o domínio se torna obsoleto, é um bom
sítio para obter conhecimento sobre o futuro.</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: trebuchet;">De Thomas Halliday</span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet;"><a href="http://www.saidadeemergencia.com/">Desassossego, Saída de Emergência</a> | Saber mais<a href="http://www.saidadeemergencia.com/produto/nao-ficcao/outras-ciencias/mundos-perdidos/"> aqui</a>.</span></p><br /><p></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-42012308910252504392023-02-20T07:13:00.007-08:002023-02-20T07:13:56.927-08:00AMAMOS, PORQUÊ?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj83WCyJKux_8r5-4SV1Q2c_YWa0RtWnakb2Eqac5zuSaFEClefO6IBeUM0jmdVaNGVQriDGWwTwsNq3kH04-5vDT-869FKFSCK3yFRHUj6eR6C-KsMi40Gpyae5J0Z6Kt8hscacYOfBOoTaHIHebZezoT3KwLOaXOcCC279qYSDiynP5etap-yCQpq2A/s490/amamos_porque.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="490" data-original-width="299" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj83WCyJKux_8r5-4SV1Q2c_YWa0RtWnakb2Eqac5zuSaFEClefO6IBeUM0jmdVaNGVQriDGWwTwsNq3kH04-5vDT-869FKFSCK3yFRHUj6eR6C-KsMi40Gpyae5J0Z6Kt8hscacYOfBOoTaHIHebZezoT3KwLOaXOcCC279qYSDiynP5etap-yCQpq2A/s320/amamos_porque.PNG" width="195" /></a></div><p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: trebuchet;">Estamos num bar cheio e
vemos um(a) potencial parceiro(a) do outro lado da sala. Contudo, uma voz
interior diz-nos que o mais provável é a rejeição. A caminhada da vergonha é
garantida. É aqui que entra a oxitocina para reduzir as nossas inibições. É o
que precisamos para avançar com calma e confiança. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: trebuchet;">A oxitocina ajuda, mas
não chega. Precisa da parceira dopamina, que nos fornece a recompensa e nos dá
o empurrão para nos esforçarmos na conexão com os outros. O cocktail químico do
amor ainda precisa da serotonina e, sobretudo, da beta-endorfina – analgésico
natural do corpo, que nos ajuda nos relacionamentos longos e complicados.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: trebuchet;"> </span></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet;">A antropóloga evolutiva,
Anna Machin, diz-nos desde logo que o amor é, no seu nível mais básico, um
suborno biológico. Aquilo que nos permite iniciar relações com aqueles com quem
necessitamos de cooperar (p. 33). É um agente da motivação e não uma emoção (p.
286). Surge contido num conjunto de regras sociais, religiosas e culturais, que
permitem gastar menos energia na monitorização dos companheiros de grupo.
(p.184)</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: trebuchet;">O amor… é Sobrevivência, é
Vício, é Vinculação, é Subestimado, é Pessoal, é Público, é Exclusivo, é
Sagrado, é Controlo, é Motivação.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: trebuchet;">Machin escreveu com
clareza, e fôlego, sobre a neurociência e a genética do amor. Reuniu estudos
comportamentais para uma melhor compreensão sobre as diversas facetas do afeto.
Fez isto com o cuidado de incluir resultados representativos e obtidos um pouco
por todo o mundo, sem deixar de apresentar as limitações dos mesmos. É assim
que se conquista a confiança do leitor e se podem apresentar conclusões
universais (apesar de o amor ser uma experiência profundamente individual).<o:p></o:p></span></span></p><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><p></p><p><span style="font-family: trebuchet;">De Ann Machin</span></p><p><span style="font-family: trebuchet;"><a href="https://www.bertrandeditora.pt/">Bertrand</a> | Saiba mais <a href="https://www.bertrandeditora.pt/produtos/ficha/amamos-porque-/27054717">aqui</a>.</span></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-82722576524908008462023-02-09T08:29:00.003-08:002023-02-09T08:29:36.222-08:00A ERA DA INCERTEZA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNahhYUmUebFf1KoVm2jPA1asBHBvVfJbuwjqBpeBoKI5OMSblfr3VAsunfPgTABhHt6QOZia972P2u2wdQKwRl1qkBbEuXGmJ05QLl5-TFQbUoL7Duf-TVBzaKv3RuFT1zFoUpTB1y4q8N9lxaCKw6O4OZW8iP_0gV27GF-jhuFs9Q68kDF7ctlxAqw/s570/A_era_da_incerteza.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="570" data-original-width="370" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNahhYUmUebFf1KoVm2jPA1asBHBvVfJbuwjqBpeBoKI5OMSblfr3VAsunfPgTABhHt6QOZia972P2u2wdQKwRl1qkBbEuXGmJ05QLl5-TFQbUoL7Duf-TVBzaKv3RuFT1zFoUpTB1y4q8N9lxaCKw6O4OZW8iP_0gV27GF-jhuFs9Q68kDF7ctlxAqw/s320/A_era_da_incerteza.PNG" width="208" /></a></div><br /> <p></p><p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Uma parada de
genialidade. Uma grande concentração de QI elevado por página.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Ainda o século XIX não
estava concluído e já se acreditava que não havia mais nada para descobrir no
domínio da física. Esta noção levou mesmo Phillip von Jolly a recomendar a Max
Planck para não enveredar por uma carreira nesta área. O século XX tratou de virar
esta certeza do avesso. Planck foi Nobel da Física em 1918.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">A Era da Incerteza tem um
duplo sentido.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por um lado, é um período
marcado por desenvolvimentos científicos no campo da mecânica quântica que
abalaram o conhecimento estabelecido - como conciliar os princípios que
governam a natureza observável e o que acontece nas profundezas do átomo? - por
outro, é um período turbulento marcado pela guerra, gripe, fome, e um
nacionalismo ardente que não deixou a ciência indiferente. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Das fissuras nos dedos de
Marie Curie à bomba atómica.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Tobias Hürter escreveu
um livro com uma narrativa veloz que na forma evoca um documentário.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A abordagem do autor foi inteligente.
Capítulos curtos que variam entre registos biográficos dos gigantes da física -
Einstein, Bohr, Heisenberg, Schrodinger, Born, Curie, Pauli, Dirac, para
mencionar alguns – e os cenários políticos e sociais em pano de fundo. Gostei
muito, por exemplo, de saber mais sobre o errático Wolfgang Pauli e a amizade
que desenvolveu com Carl Jung, enquanto paciente deste.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">A produção de
conhecimento é incremental e este livro lembra-nos disso. A correspondência
entre os cientistas é deliciosa e os debates acessos que o autor reproduz aqui
são um desafio intelectual, como, por exemplo, o famoso debate entre Einstein e
Bohr (1927).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Uma história que ainda
não está terminada.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-ansi-language: PT;">De </span><span style="font-size: 11pt;">Tobias
Hürter</span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: 14.6667px;">Crítica, <a href="https://www.planetadelivros.pt/">Planeta</a> | Saber mais <a href="https://www.planetadelivros.pt/livro-a-era-da-incerteza/364781">aqui</a></span></span></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-33844938395902503652023-02-07T03:05:00.002-08:002023-02-07T03:08:13.700-08:00DEPOIS DA MORTE<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqUyNQ-SxlIsUD3WKrkX2bWPhJJSzl5xMdFepAtZVP5QEN4HZJGPR2zBM9tk_5EkStiJpu7VSQsfEoW_PthiyEd7Bz61PBSFxI9033kglVU8sLVJMgk--7ho4jsgIGDLE9ByOkbX9CHuCL_YFO8Vmx_Gwkje6slfsr_LgCfVTVFksGW23jFLABmHdLoA/s462/DepoisdaMorte.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="462" data-original-width="336" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqUyNQ-SxlIsUD3WKrkX2bWPhJJSzl5xMdFepAtZVP5QEN4HZJGPR2zBM9tk_5EkStiJpu7VSQsfEoW_PthiyEd7Bz61PBSFxI9033kglVU8sLVJMgk--7ho4jsgIGDLE9ByOkbX9CHuCL_YFO8Vmx_Gwkje6slfsr_LgCfVTVFksGW23jFLABmHdLoA/s320/DepoisdaMorte.PNG" width="233" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: trebuchet;"><span>Atormentado por um sentimento de culpa que o levou a beber em demasia<b>, </b>Henry achou que era hora de se juntar
aos pais. Sobre a sepultura da mãe, apontou a caçadeira de calibre .22 ao
queixo e puxou o gatilho. </span><span>Henry deu consigo num prado de flores silvestres onde foi recebido pelo pai
e pela mãe. Depois sentiu o sangue morno sob a cabeça.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span><span style="background-color: white; font-family: trebuchet;">Um jovem Dr. Bruce Greyson estava de serviço nas urgências quando deparou
com um caso de Experiência de Quase-Morte (EQM). Tal como Henry, a caloira
Holly tentou o suicídio. Foi uma experiência que mudou a vida do descrente, cético
e curioso Greyson. Dedicou 45 anos à investigação deste fenómeno. Reuniu
milhares de casos que permitiram elaborar hipóteses.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span><span style="background-color: white; font-family: trebuchet;">É particularmente interessante o modo empático através do qual Greyson se
relaciona com pacientes após o trauma, e não contribui para os estigmatizar
como doentes patológicos. Com efeito, concluiu que as EQM em nada estão
relacionadas com a doença mental. Outras das conclusões é o facto dos
experienciadores perderem tanto o medo da morte como da vida. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="tab-stops: 104.0pt; text-align: justify;"><span><span style="background-color: white; font-family: trebuchet;">Algo que apreciei neste livro foi a jornada
pessoal do autor, como médico e investigador, para compreender as diversas
dimensões da EQM. São alucinações motivadas por drogas? É uma experiência que
se manifesta de diferentes formas devido às crenças de cada um, ou cultura de
um todo? A mente é autónoma do cérebro e por isso a consciência persiste após a
morte ser declarada?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="background-color: white; font-family: trebuchet;"><span>É possível que, à medida que a capacidade de filtragem do cérebro diminui,
os nossos sentimentos e pensamentos deixem de ser condicionados. Pergunto-me se
a EQM não será um último recurso para nos agarrar à vida. </span><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span><span style="background-color: white; font-family: trebuchet;"><br /></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span><span style="background-color: white; font-family: trebuchet;">De Dr. Bruce Greyson</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span><span style="background-color: white; font-family: trebuchet;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span><span style="background-color: white; font-family: trebuchet;">Desassossego, <a href="http://www.saidadeemergencia.com">Saída de Emergência</a> | Saiba mais <a href="http://www.saidadeemergencia.com/produto/depois-da-morte/">aqui</a>. </span></span></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-71812982298234620472023-01-31T03:59:00.003-08:002023-02-07T03:09:28.155-08:00COMO VIVER, A VIDA DE MONTAIGNE<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDevBCVkt5NKwPPbbjUrk_9q26kEYohWTKFt1yrTHHMfeuSQaplb1mmhI8h2q_T2v_hOKdwqGtw6jzb0kOSaiLlsZHxAnqboF0E-SaZaJbLwycphF9DYLQI4BFyJexyziSx2vXLtCOibyK3tNc8iwJhzX9EuoFMeUOUpBT1eDXeVwDNsgZooc-AurnMQ/s688/Como_Viver.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="688" data-original-width="439" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDevBCVkt5NKwPPbbjUrk_9q26kEYohWTKFt1yrTHHMfeuSQaplb1mmhI8h2q_T2v_hOKdwqGtw6jzb0kOSaiLlsZHxAnqboF0E-SaZaJbLwycphF9DYLQI4BFyJexyziSx2vXLtCOibyK3tNc8iwJhzX9EuoFMeUOUpBT1eDXeVwDNsgZooc-AurnMQ/s320/Como_Viver.PNG" width="204" /></a></div><br /><p></p><p><span style="font-family: trebuchet;">Como Viver, da bibliotecária e especialista em livros antigos, Sarah Bakewell, é uma versátil biografia de Michel de Montaigne (1533-1592). O filósofo acidental. O filósofo prático. O primeiro ensaísta. Mas é muito mais que uma biografia. É também uma investigação literária e comentário histórico sobre os Ensaios. Uma história da cultura europeia, num sentido lato.</span></p><p><span style="font-family: trebuchet;">A autora conduz-nos, com graciosidade, através dos séculos de leitura de Montaigne, ao traçar a evolução de como os Ensaios foram recebidos pelos leitores ao longo
de gerações. As reflexões daqueles que os admiraram (Woolf, Zweig, Nietzsche),
e o desdém de outros (Descartes, Pascal). Os leitores aproximam-se de Montaigne a partir
das suas perspetivas privadas, contribuindo com as suas próprias experiências
de vida. (p.18)</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet;">A obra de Bakewell está
muito bem organizada e estruturada, o que pode parecer conservador num livro
sobre a vida de Montaigne, mas cedo se revela um trabalho pleno de
criatividade. A imprevisibilidade dos temas abordados faz com que seja difícil
antecipar o que vamos encontrar ao virar da página. Uma leitura inebriante.</span></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal">De Sarah Bakewell</p><p class="MsoNormal"><a href="https://www.quetzaleditores.pt">Quetzal</a> | Saiba mais <a href="https://www.quetzaleditores.pt/produtos/ficha/como-viver-a-vida-de-montaigne-numa-pergunta-e-vinte-tentativas-de-resposta/27218255">aqui</a></p><p><br /></p><p><br /></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-85785781080785358072023-01-26T09:21:00.001-08:002023-01-27T02:50:18.684-08:00FILOSOFIA FELINA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoo_E0N2cHP8Rivzx4U4IvpSqbeTBkpfnlu6YIwd20y5TVgYDbPMxWiAh8M39zgQ5qxcW9OIeFqeyG2Ix8t_vpAfTOAZ22aEhp_yEnREC8eMDaQ5jzd50Tcu3lYyWMsJ2Hy6U7jfrKfeLHJwInMIwBRpKQRtxOnb9mcprWdku9rfpEvQL7zMFAMo6mCA/s685/FilosofiaFelina.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="685" data-original-width="442" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoo_E0N2cHP8Rivzx4U4IvpSqbeTBkpfnlu6YIwd20y5TVgYDbPMxWiAh8M39zgQ5qxcW9OIeFqeyG2Ix8t_vpAfTOAZ22aEhp_yEnREC8eMDaQ5jzd50Tcu3lYyWMsJ2Hy6U7jfrKfeLHJwInMIwBRpKQRtxOnb9mcprWdku9rfpEvQL7zMFAMo6mCA/s320/FilosofiaFelina.PNG" width="206" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Um ensaio pequeno, mas denso no seu conteúdo, «Filosofia Felina» aborda questões filosóficas e morais em torno da relação histórica entre humanos e gatos. Centrando-se na condição humana, este livro evidência o modo como nos relacionamos com outras formas de vida. De acordo com o escritor e filósofo John Gray, os humanos reprimem a sua natureza, sendo que, para muitos, a civilização é um estado de angústia e de reclusão.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Amante de gatos, Michel de Montaigne duvidava que a filosofia pudesse curar a inquietação humana. Em oposição, Pascal acreditava na superioridade dos humanos em relação aos animais, por estarem conscientes da sua imagem bem como da finitude das suas vidas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Apesar da violência descrita em algumas passagens (sobretudo no primeiro capítulo), que, infelizmente, muito nos diz sobre a humanidade, trata-se, no geral, de uma leitura tranquila e relaxante, com a partilha curiosa de algumas histórias de companheiro(a)s felino(a)s de personalidades conhecidas. Alguns exemplos: a relação entre a escritora Sidonie-Gabrielle Colette e a sua gata Saha; a escritora Patricia Highsmith e o seu gato Ming; o romancista Junichiro Tanizaki e a sua gata Lily.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">«A vida, como gatos que são, tem sentido de sobra para eles. Os humanos, em contrapartida, não conseguem deixar de procurar sentido além da vida.» (p. 117)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">De John Gray</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://www.presenca.pt/">Presença </a>| Saber mais <a href="https://www.presenca.pt/collections/all/products/filosofia-felina">aqui</a>.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Em colaboração com <a href="https://aspalavrasdasusana.blogspot.com/">As Palavras da Susana</a>.</div></div><p></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p><br /></p><br /> <p></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-42350867817743049922023-01-10T06:29:00.003-08:002023-01-10T06:32:46.466-08:00COMO O MUNDO REALMENTE FUNCIONA<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmkH5lJH9iyCqqDld2qVsyY9mR9k_uCfXYW3bl2Ulu6H72XFqnnYqosO-5geW_bTB-f67Gjxkd9Dl8oLXwJA3TFamEoMb-JgxNmnX1DtIP8rwH7TZ5Q30hp2_FlKZ0gli9dsPURl8YFgZPbx1SRb9EIt1qOzPgkySPwerDGnS9cAonWuFMysB-XI_eyA/s567/Funciona.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="374" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmkH5lJH9iyCqqDld2qVsyY9mR9k_uCfXYW3bl2Ulu6H72XFqnnYqosO-5geW_bTB-f67Gjxkd9Dl8oLXwJA3TFamEoMb-JgxNmnX1DtIP8rwH7TZ5Q30hp2_FlKZ0gli9dsPURl8YFgZPbx1SRb9EIt1qOzPgkySPwerDGnS9cAonWuFMysB-XI_eyA/s320/Funciona.PNG" width="211" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal">O mundo contemporâneo tem
fome de energia alimentada a combustíveis fósseis. Em que medida podemos
equacionar a descarbonização energética?<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;">Mesmo que tentemos alterar o sistema alimentar
global tão depressa quanto realisticamente concebível, nas próximas décadas,
continuaremos a comer combustíveis fósseis transformados, seja na forma de pão
ou na forma de peixe. (p.94)<b><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;">Este é um livro sobre
literacia. O objetivo é “reduzir o défice de compreensão, explicar algumas das
mais fundamentais realidades que regem a nossa sobrevivência e a nossa
prosperidade”, diz Vaclav Smil.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;">Por isso mesmo, escreve
sobre os pilares da civilização moderna, o amoníaco, o aço, o cimento e os plásticos,
todos fortemente dependentes da energia fóssil, e as implicações para a
transição energética.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;">A postura é apolítica e
de base científica. “Não sou nem otimista, nem pessimista.” Este é, portanto,
um livro suportado em dados, deveras informativo, que resulta da experiência do
autor, acumulada em décadas de estudos interdisciplinares (energéticos,
ambientais, alimentares, populacionais, entre outros).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;">Com efeito, Smil demonstra
uma grande amplitude de conhecimentos, é orientado para o detalhe, mas tem uma
visão geral dos complexos sistemas globais. Assim, faculta as lentes
indispensáveis para a compreensão do nosso mundo e dos desafios para o futuro
próximo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;">De Vaclav Smil</p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;">Crítica, <a href="https://www.planetadelivros.pt/">Planeta</a> | Saiba mais <a href="https://www.planetadelivros.pt/livro-como-o-mundo-realmente-funciona/364673">aqui</a>.</p></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-61957642830986192242022-12-19T07:37:00.004-08:002023-01-05T06:38:30.126-08:00O ASTRÓLOGO E O REI<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixzDlXypGbOMsqvofYx50GJLc6e9dxATj-M2SN3iCFTCPIq1e9pYUsTDiFnwJKXVklNZXGEQFqO7ZptdnN51eQWCEvPI_x994jWP4uTi8BTPCfAuB7nPNI1WIcixphQCZeVpff2lQeozlM7OxNH627dyaIsfrmRrSWj2qRLraLEwnFgRUbJbFgtCDd0g/s692/ORei.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="692" data-original-width="450" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixzDlXypGbOMsqvofYx50GJLc6e9dxATj-M2SN3iCFTCPIq1e9pYUsTDiFnwJKXVklNZXGEQFqO7ZptdnN51eQWCEvPI_x994jWP4uTi8BTPCfAuB7nPNI1WIcixphQCZeVpff2lQeozlM7OxNH627dyaIsfrmRrSWj2qRLraLEwnFgRUbJbFgtCDd0g/s320/ORei.PNG" width="208" /></a></div><br /><span style="background-color: white;">R<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1e1915;"><span style="font-family: trebuchet;">omance histórico que retrata uma época em que a astrologia e
a astronomia eram indissociáveis (com a primeira a permitir obter os
rendimentos para financiar a segunda).</span></span></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1e1915;"><span style="background-color: white; font-family: trebuchet;">A narrativa, com foco em dois núcleos
familiares, ocorre no espaço temporal entre 1492 e 1497, período de interesse
histórico relevante, em que não faltam acontecimentos que se intercetam. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background-color: white; font-family: trebuchet;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1e1915;">A Inquisição espanhola. </span><b>O fumo é
sempre a primeira coisa que Ari procura quando abre a janela. Nos dias em que
queimam conversos na praça, consegue ouvir os uivos e os gritos da multidão.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background-color: white; font-family: trebuchet;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1e1915;">A governação impiedosa e oportunista de
Dom João II (O Príncipe Perfeito), que “rouba o espetáculo” sempre que entra em
cena. A tensão está sempre presente para os protagonistas. </span><b>O homem
tem poder absoluto. Se trabalharem para o Homem, ficarão prisioneiros de todo e
qualquer capricho dele. E se cometerem um erro, que destino lhes reservará o
Homem.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background-color: white; font-family: trebuchet;">O desenvolvimento
científico motivado pela ambição política e económica dos Descobrimentos e o
contributo da ciência para alcançar as Índias. <b>Primeiro, o tamanho do astrolábio de madeira do navegante torna a
leitura mais fácil, mas à custa da precisão. Segundo, a madeira está sujeita a
todos os males provocados pelas águas salgadas, ou seja, humidade constante e
distorção da forma.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background-color: white; font-family: trebuchet;">A primeira publicação
científica em Portugal, O Almanach Perpetuum, de Abrãao Zacuto, impresso em
1496. <b>- o Rei vai querer uma capa de
pergaminho fino gravado, com algumas ilustrações a ouro, uma dedicatória, o
habitual. E podemos publicar ao mesmo tempo o Regimento do Sol.</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p style="background-color: white;"><span style="font-family: trebuchet;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background-color: white; font-family: trebuchet;">Uma obra que denota um
dedicado trabalho de investigação de Brigid Hampton. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: white;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: white;">De Brigid Hampton</span></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: white;"><a href="https://www.portoeditora.pt/">Porto Editora</a> | Saiba mais <a href="https://www.portoeditora.pt/produtos/ficha/o-astrologo-e-o-rei/25402397">aqui.</a></span></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-26083669931086676472022-12-15T03:21:00.003-08:002022-12-15T03:21:53.266-08:00BREVE HISTÓRIA DA DEMOCRACIA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK6UhAIrJ3rWecq2AYNujt-aUvh_TOAakLynzN6qYgPyfifAAX91xVg7vcKwWOLcfzo922XNzO2_ZAzMZei7uuamjeqp7-MnSDzuKncBP1TK-rnEACXnHvHMWl3O-ZxNX2IHa2M_TbaTyALr8kYev8bvXWPvJHuhcB3_DBPZ9MvPW_xnKh-o4bgRgDCw/s680/Democracia.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="680" data-original-width="432" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK6UhAIrJ3rWecq2AYNujt-aUvh_TOAakLynzN6qYgPyfifAAX91xVg7vcKwWOLcfzo922XNzO2_ZAzMZei7uuamjeqp7-MnSDzuKncBP1TK-rnEACXnHvHMWl3O-ZxNX2IHa2M_TbaTyALr8kYev8bvXWPvJHuhcB3_DBPZ9MvPW_xnKh-o4bgRgDCw/s320/Democracia.PNG" width="203" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: white;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: white;">A Breve História da
Democracia surge como um livro pleno de oportunismo. A democracia é uma ideia
radical com 4 000 anos que, segundo o cientista político John Keane, teve origem
na Mesopotâmia e não na Grécia Antiga como é comummente aceite. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: white;">Keane, que já escreveu
sobre a vida e a morte da democracia, refere que esta está sujeita a muitas
ameaças e não a devemos ter como garantida. Construir a democracia existe demasiado
esforço. Destruir, nem tanto.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: white;">Contudo, é manifestamente
exagerado anunciar a morte da democracia.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: white;">Uma obra que, apesar do aviso de brevidade no título, apresenta uma análise
detalhada de momentos chave na vida da democracia.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: white;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><span style="background-color: white;">"A história não é um obituário; pode inspirar e
motivar-nos a ver que esta preciosa invenção chamada democracia se constrói,
por norma, com grande dificuldade, mas que muito facilmente é destruída pelos
seus inimigos, ou por um imponderada e ociosa inação."</span><span style="background-color: yellow;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p>
De John Keane</p><p><a href="https://www.presenca.pt">Editorial Presença</a> | Saiba mais <a href="https://www.presenca.pt/products/breve-historia-da-democracia">aqui</a>.</p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-12492101878932321802022-12-13T06:21:00.004-08:002022-12-13T06:21:40.101-08:00MAX VERSTAPPEN: UMA BIOGRAFIA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQeSjr4mm5ejxk-rxohtxonAsi41rNz0cWqb48DRmD0-e4CSa4OY0dGubvB-cuBLDJPQamutNPqsQ0udrX1kWq8TWcnFbI6bIDWAn4gmqYUaWvWr6bf6cg21FuoQAnwhYqgngrrwo_tgEhFKLUDyJuiBt5iycwJ2u67MqwWIEkxjTcRDPkxRSZ2mCvKw/s394/max.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="394" data-original-width="254" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQeSjr4mm5ejxk-rxohtxonAsi41rNz0cWqb48DRmD0-e4CSa4OY0dGubvB-cuBLDJPQamutNPqsQ0udrX1kWq8TWcnFbI6bIDWAn4gmqYUaWvWr6bf6cg21FuoQAnwhYqgngrrwo_tgEhFKLUDyJuiBt5iycwJ2u67MqwWIEkxjTcRDPkxRSZ2mCvKw/s320/max.PNG" width="206" /></a></div><p><br /></p><p>"Precisamos de um milagre."</p><p><br /></p><p>Estamos a 12 de dezembro, 2021, no Circuito de Yas Marina, para a decisão do título de Campeão da F1. Max Verstappen e Lewis Hamilton chegam empatados em pontos ao último Grande Prémio da época. Lewis lidera até bem perto do final da corrida. Max precisa de um milagre. Este acontece.</p><p><br /></p><p>O final apotéotico para uma época intensa e competitiva.</p><p>Neste livro, o jornalista especializado em F1, James Gray, conta a história de como, o agora bicampeão, chegou até este momento decisivo. Uma história de talento inato e dedicação.</p><p><br /></p><p>Adrenalina, drama e velocidade para todos os entusiastas de desportos motorizados e para os fãs dos bastidores da F1.</p><p><br /></p><p>"<span>Quando se está a andar a 320km/h e é preciso travar para uma curva, não há margem para indefinição. A pessoa não pode debater a situação ou salvaguardar-se; é preciso travar a fundo, caso contrário vai parar à gravilha ou à barreira de proteção. Ora, isso acaba por passar também para a vida quotidiana."</span></p><p><span><br /></span></p><p><span>De James Gray</span></p><p>Casa das Letras, saiba mais <a href="https://www.leyaonline.com/pt/livros/biografias-memorias/max-verstappen-uma-biografia/">aqui</a>.</p> <p></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-44273039130406053742022-11-25T06:44:00.001-08:002022-11-25T06:44:45.141-08:00HORIZONTES<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxixY-ndcxrbKcI0UVk6s5k4qUN19VuslHWyeczN0nwDKGPxlG50yqBMFnk2sAl-wPWhM0vmZ-Q1IZlT4Y4-69RQTKUPbHZXGMrXJqJbOAgo0aR1xg2x5xcE-R3XeKzsiUr2Z07Z4US3IxJL348tpg65pjBz-UyWeT16EvhBhEuIyzHXD8tY8MT6hNtQ/s701/Horizontes.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="701" data-original-width="443" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxixY-ndcxrbKcI0UVk6s5k4qUN19VuslHWyeczN0nwDKGPxlG50yqBMFnk2sAl-wPWhM0vmZ-Q1IZlT4Y4-69RQTKUPbHZXGMrXJqJbOAgo0aR1xg2x5xcE-R3XeKzsiUr2Z07Z4US3IxJL348tpg65pjBz-UyWeT16EvhBhEuIyzHXD8tY8MT6hNtQ/s320/Horizontes.PNG" width="202" /></a></div><br /><p></p><p>Em Horizontes, James Poskett, jovem historiador da ciência e da tecnologia, mostra que a ciência moderna é produto da troca de ideias entre culturas de todo o mundo. Com uma abordagem inclusiva, a motivação é abanar a narrativa de que a ciência moderna tem origem exclusiva na Europa.</p><p>Mito que, tal como descreve muito bem, também se deve à glorificação das proezas do passado longínquo (China, Médio Oriente, Índia), ou à ideia, com finalidade ideológica, de que não existiu física na Rússia anterior à União Soviética. Posicionamentos que, involuntariamente reforçam a perceção de uma ciência moderna ocidental e a de uma ciência antiga oriental.</p><p><br /></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Há muito que os historiadores
debatem a natureza e causas da revolução científica. Até há pouco tempo,
contudo, relativamente poucos historiadores pararam para questionar se estariam
sequer a olhar para o sítio certo. Será mesmo a história da revolução
científica uma história exclusiva da Europa? A resposta é não. (p. 27)</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">O conhecimento indígena
não foi varrido pelo crescimento dos impérios europeus no século XVIII. Na
verdade, os exploradores do Iluminismo dependiam frequentemente dos povos
indígenas em vários aspetos, mesmo que isso não fosse reconhecido. Em
particular no que dizia respeito à astronomia, os povos indígenas foram
colaboradores essenciais no desenvolvimento da ciência newtoniana. (p. 138)</span></p><p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">A relação entre a
radiação atómica e genética humana tornou-se uma questão de segurança nacional
para muitos governos, uma parte importante no planeamento da reação a uma
futura eventual guerra nuclear. Ao mesmo tempo, muitos estados acreditavam que
ao promoverem os benefícios médicos da investigação nuclear, podiam persuadir
um público relutante das vantagens de viver numa era atómica. (p. 370)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Oficialmente, a
comunidade científica rejeitava o conceito de raça como categoria biológica
significativa. Contudo, muitas vezes era difícil equilibrar esta rejeição com a
exigência política de uma forte noção de identidade nacional. Hoje, ainda
vivemos com os legados desta tensão mal resolvida entre genética, raça e
ideologia. (p. 414)<o:p></o:p></span></p><br /><p></p><p>De Jasmes Poskett</p><p><br /></p><p><a href="https://www.bertrandeditora.pt/">Bertrand Editora</a> | Saber mais <a href="https://www.bertrandeditora.pt/produtos/ficha/horizontes/25556658">aqui</a>.</p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-91418006338604009292022-11-11T03:41:00.001-08:002023-01-25T03:45:15.618-08:00NÃO MATARÁS<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB_yuhMLUYXh0-nsi12uJdOvtQnAOIeTaUsXwCZX6fmhbHzLUd3oEW2RxjlmyAWDT3EbN_IM0RfhzOO0iBFfUm6QSUQ5OGUiGzkfJmcvfj6ntoAnXZESBCgL_VHcuZtNuW_krIDNLG4uaHowItKdt4lWuXf0MjnzCdhGgsKHi5u1vxs-fG9wLlQdsrMg/s356/NaoMataras.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="356" data-original-width="242" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB_yuhMLUYXh0-nsi12uJdOvtQnAOIeTaUsXwCZX6fmhbHzLUd3oEW2RxjlmyAWDT3EbN_IM0RfhzOO0iBFfUm6QSUQ5OGUiGzkfJmcvfj6ntoAnXZESBCgL_VHcuZtNuW_krIDNLG4uaHowItKdt4lWuXf0MjnzCdhGgsKHi5u1vxs-fG9wLlQdsrMg/s320/NaoMataras.PNG" width="218" /></a></div><br /> <b><span style="background-color: white; font-family: "Calibri Light", sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Tudo será dado a conhecer ao povo.</span></b><p></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><span class="eop"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: white; color: black; font-family: "Calibri Light", sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A 16 de
novembro de 1978, Aldo Moro, líder da Democracia Cristã italiana, foi
sequestrado em plena Via Fani, Roma, pelas Brigate Rosse. Moro preparava-se
para firmar o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">compromesso storico</i> com
o Partido Comunista. Esteve sequestrado 55 dias, antes de ser assassinado.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal"><br /></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: white; color: black; font-family: "Calibri Light", sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;">“Fanáticos, idealistas, loucos ou agentes de
outros poderes, tinham-no ali preso, julgado e condenado à morte. O homem que
fora Presidente, ministro, professor, entrou no cesto de vime.”<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: white; color: black; font-family: "Calibri Light", sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></b></span></p><p class="MsoNormal"><b><span style="background-color: white; font-family: "Calibri Light", sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Não Matarás, assenta numa prosa dinâmica para
reconstituir a tragédia e os dias de cativeiro de Aldo Moro, quais os
interesses e os motivos que levaram o governo a não negociar com os
sequestradores. Trata-se de um romance histórico fortemente suportado por
factos.</span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: white; color: black; font-family: "Calibri Light", sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Teresa Martins Marques, doutorada em
Literatura e Cultura Portuguesas, investigou o Caso Moro durante três anos e
meio, tendo lido “os mais variados documentos e lendo mais de uma centena de
livros”, dedicados ao caso.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: white; color: black; font-family: "Calibri Light", sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: white; color: black; font-family: "Calibri Light", sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;">“- Eu não quero esquecer, eu quero saber. Já
vivi muito, sei que a dúvida e a certeza são degraus alternados da escada da
sabedoria.” <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: white; color: black; font-family: "Calibri Light", sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;">“- Dai-me, por um lado, um milhão de votos e
tirai-me, por outro lado, um átomo de verdade, e eu ainda ficarei a
perder”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b></span><span class="eop"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="color: black; font-family: "Calibri Light",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="background-color: white;">Aldo Moro</span><o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="color: black; font-family: "Calibri Light",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US;"><o:p> </o:p></span></b></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: Calibri Light, sans-serif;"><span style="font-size: 13.3333px;"><b>De Teresa Martins Marques</b></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: Calibri Light, sans-serif;"><span style="font-size: 13.3333px;"><b><a href="https://www.gradiva.pt/">Gradiva</a> | Saber mais <a href="https://www.gradiva.pt/catalogo/55634/nao-mataras!---romance-de-um-crime">aqui</a></b></span></span></p><p></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-41670946815178556982022-11-02T10:34:00.000-07:002022-11-02T10:34:03.233-07:00A CIÊNCIA DO CLIMA<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNvprkAiN9CuaSSLpHOtotLKo-nqWlTmAV3fv6C67SQ1hIwHuaHPeU4f3YzexmgdJiaSLehgB2BPLzDSy81bKXmMyNJ67ipK8ntsBrLjQyvBp6QwIOngpmLuQW-ZnBz-OC1o51V3O0vWcPshg4-9YnWj460gHYVgTTfDWLAeGQaPB4lstHl7pdxmkQQA/s568/CienciaClima.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="568" data-original-width="370" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNvprkAiN9CuaSSLpHOtotLKo-nqWlTmAV3fv6C67SQ1hIwHuaHPeU4f3YzexmgdJiaSLehgB2BPLzDSy81bKXmMyNJ67ipK8ntsBrLjQyvBp6QwIOngpmLuQW-ZnBz-OC1o51V3O0vWcPshg4-9YnWj460gHYVgTTfDWLAeGQaPB4lstHl7pdxmkQQA/s320/CienciaClima.JPG" width="208" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Estará a «Ciência»
estabelecida? Steven E. Koonin diz que não, apesar de ser irrefutável que o
globo está a aquecer e que os seres humanos estão a ter influência neste
aquecimento. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Koonin, físico teórico,
especialista em energia e políticas públicas que fez parte da administração
Obama, identifica uma desconexão que começa na literatura científica, passa
para os relatórios de avaliação, e do resumo destes para os meios de
comunicação social. A informação que chega ao grande público e decisores
políticos resulta de um “jogo do telefone estragado”. Para o autor, tem havido
muito pouca discussão pública séria sobre aquilo que a ciência do clima sabe ou
não sabe.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Assim, objetivo deste
livro passa, por um lado, por descrever a ciência das mudanças climáticas e,
por outro, esclarecer sobre a resposta que a sociedade poderá dar a estas
mudanças.<o:p></o:p></span></p><br /><p></p><p>De Steven E. Koonin</p><p><a href="https://www.guerraepaz.pt/">Guerra e Paz</a> | Saiba mais <a href="https://www.guerraepaz.pt/inicio/904-a-ciencia-do-clima.html">aqui</a>.</p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-64717981246243300952022-10-11T08:15:00.002-07:002022-10-11T08:16:34.317-07:00A CRISE DOS INSETOS<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcacPfC3LfEQ8D6Ukglvm0DlJrM5JSzShDlQwSeiRotYB0xe-QtlKE4XfqlUupJa0TnzFIk3C_XqalbMsOFM1NdOu56dqRMRxxRlmEp16C3R8YrVZiTEsVZ4PIfXc7PQl1ApJUYwv_AMQGTUZ-LdGCwyHArvwHH0tGTH8yssnuBGBexJCLnr_PNqy1fw/s683/Insetos.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="436" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcacPfC3LfEQ8D6Ukglvm0DlJrM5JSzShDlQwSeiRotYB0xe-QtlKE4XfqlUupJa0TnzFIk3C_XqalbMsOFM1NdOu56dqRMRxxRlmEp16C3R8YrVZiTEsVZ4PIfXc7PQl1ApJUYwv_AMQGTUZ-LdGCwyHArvwHH0tGTH8yssnuBGBexJCLnr_PNqy1fw/s320/Insetos.JPG" width="204" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">O jornalista especialista em questões ambientais, Oliver Milman, aborda o colapso dos insetos em todo o mundo. As consequências são apocalípticas. "Para aqueles de nós que restavam, o pesadelo estava por fim completo."</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><p></p><p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">"Os insetos teimaram em sobreviver através de cinco extinções em
massa que assolaram a Terra nos últimos 400 milhões de anos. Como nunca viveram
sem eles, os seres humanos nunca consideraram propriamente a sua ausência ou
mesmo a sua diminuição." (pág. 15)<o:p></o:p></span></span></span></p><div class="separator" style="clear: both;">
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Com eles vão as cadeias alimentares e
ecossistemas. É um problema urgente, mas parece que o debate segue o mesmo rumo
que o das alterações climáticas. Oliver Milman, ao dar voz a entomólogos, lança
o alerta com este livro pertinente. O tom é equilibrado, a abordagem informativa.</span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">"</span></span></span><span style="font-family: inherit;">Um paradoxo possível da crise dos insetos é que não são os insetos
que acabarão por suportar o peso de qualquer catástrofe resultante." (p. 87)</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">"Ainda que possamos evitar a escassez alimentar global,
continuaremos com uma quantidade desagradável de problemas causados por um
sistema ruinoso de utilização de terra que desbasta o nosso mundo selvagem
partilhado." (p.119)</span></p><p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">"Precisamos deles mais do que eles precisam de nós. A crise dos
insetos, é, da nossa perspetiva, uma emergência humana." (p. 290)</span></span></p></div><p><br /></p><p>De Oliver Milman</p><p><a href="https://www.bertrand.pt/">Bertrand</a> | Saber mais <a href="https://www.bertrand.pt/livro/a-crise-dos-insetos-oliver-milman/25721618">aqui</a>.</p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-77694072770877065162022-10-09T06:33:00.006-07:002022-10-09T06:34:20.657-07:00O GUIA COMPLETO SOBRE ABSOLUTAMENTE TUDO<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj87X7_A-xUTKiGe8HOnuCJKrZOz58F7dBvJkH1dbav0_VlfFnQShH76mmBjW0PePvsWx0_IfV-DYdpbRGlz_lo7vH4b-vzaPWrh70RUW6--8UPa19sx6Z9EiostRltEjAvTM6AjN2tE4XeLbKiSvl95L4KAegfYxIAiOE5IjRxPM_BECrSzlL2WYi6wg/s682/Tudo.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="682" data-original-width="470" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj87X7_A-xUTKiGe8HOnuCJKrZOz58F7dBvJkH1dbav0_VlfFnQShH76mmBjW0PePvsWx0_IfV-DYdpbRGlz_lo7vH4b-vzaPWrh70RUW6--8UPa19sx6Z9EiostRltEjAvTM6AjN2tE4XeLbKiSvl95L4KAegfYxIAiOE5IjRxPM_BECrSzlL2WYi6wg/s320/Tudo.JPG" width="221" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Se é Rutherford é para
ler!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Em Uma Breve História de Todas
as Pessoas que Já Viveram, o geneticista, escreveu sobre como os genes nos
podem dizer sobre quem somos e de onde viemos. Já em O Livro dos Humanos argumenta
que o pacote completo de sermos humanos depende da nossa capacidade para acumular
e transmitir cultura.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Desta vez não está sozinho
e é uma oportunidade para conhecer Hannah Fry, cujo trabalho passa por utilizar
modelos matemáticos para estudar padrões de comportamento humano.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: PT;">Os autores descrevem-se
como guias símios que estão a tentar perceber como fu</span>ncionam as coisas. São
curiosos. É uma característica humana frequentemente atraiçoada pela intuição.
Por isso mesmo, criaram a ciência e a matemática para compreender o mundo. Como
a realidade não é o que parece, O Guia Completo Sobre Absolutamente Tudo “demonstra
como tentámos reprimir o nosso cérebro de macaco para ver o Universo como ele
realmente é, e não como nos parece ser”.</p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal">De Adam Rutherford e Hannah Fry</p><p class="MsoNormal">Desassossego, <a href="http://www.saidadeemergencia.com">Saída de Emergência</a>. Saber mais <a href="http://www.saidadeemergencia.com/produto/nao-ficcao/outras-ciencias/o-guia-completo-sobre-absolutamente-tudo/">aqui</a>.</p><br /><p></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-72198672981047840542022-08-29T07:05:00.002-07:002022-08-29T07:05:32.305-07:00OS PIANOS PERDIDOS DA SIBÉRIA<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVIgjc6NsmmtitUQwyXvcIM94OLtHgiGEadu-6l3qsijfySndyqiPtQjDZYAnwCfVgHzGPzxcnTEyJOnFOdzXI_0vdNxYYn6p0Drc0xLRSOqRRiNHwEI-BWLCQtoiMz6Rj2lhKHgMdrUEkavy1x3N1lp7qzDA0_XOd01BOZXKhwPtW-VmnGlOPNzIQmg/s443/Os%20Pianos.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="443" data-original-width="276" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVIgjc6NsmmtitUQwyXvcIM94OLtHgiGEadu-6l3qsijfySndyqiPtQjDZYAnwCfVgHzGPzxcnTEyJOnFOdzXI_0vdNxYYn6p0Drc0xLRSOqRRiNHwEI-BWLCQtoiMz6Rj2lhKHgMdrUEkavy1x3N1lp7qzDA0_XOd01BOZXKhwPtW-VmnGlOPNzIQmg/s320/Os%20Pianos.JPG" width="199" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">“Amiúde, tudo o que
resta da história antiga de um piano só pode ser respigado a partir do número
de série oculto no interior do instrumento”.<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">E que histórias
maravilhosas nos contam estes pianos. Mesmo quando estes não podem ser
encontrados.<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Como nos diz Sophy Roberts
os pianos que ficaram perdidos, contam muito para além da história da
colonização da Sibéria, contam também “como as pessoas podem aguentar as mais
espantosas calamidades. Essa crença no conforto da música sobrevive nas notas
abafadas de martelos partidos, em belas harmonias que exprimem coisas
inexprimíveis que as palavras não podem referir. Sobrevivem em pianos que
pessoas comuns fizeram tudo para proteger”. <o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Todavia, não é um
livro que se esgote em histórias de sofrimento atenuado através da música. A
Sibéria oferece inúmeras oportunidades de descobrir beleza natural, numa
geografia tão bem descrita por Roberts, há cultura espalhada pela vastidão do
território imenso, levada por músicos em digressão e intelectuais exilados,
existe riqueza espiritual nos povos nativos colonizados. Enfim, a infinidade da
Sibéria.<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">São histórias das
muitas pessoas que Roberts conheceu pelo caminho, ou contadas indiretamente
pelos objetos que deixaram para trás. Histórias que contam dois séculos de
história da Sibéria, da Rússia, com a música como pano de fundo. Catarina II, a
Grande, os Dezembristas, a Casa Ipatiev, o Gulag e Leninegrado. Há mais para
ler<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Nota elevada para o
modo como este livro foi concebido. Fotografias e mapas que ilustram a
narrativa e as pessoas que a compõem, registos fotográficos a cores da autora
em viagem, e uma contracapa ilustrada encantadora.<o:p></o:p></span></span></span></p><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"><br /></span><p></p><p><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">De Sophy Roberts</span></p><p><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"><a href="https://www.temasedebates.pt/">Temas e Debates</a> | Saber mais <a href="https://www.temasedebates.pt/produtos/ficha/os-pianos-perdidos-da-siberia/26673559">aqui</a>.</span></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-39708939224448299822022-08-26T01:34:00.005-07:002022-08-26T01:34:31.940-07:00DANÇA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihS_QFnb22VHS1CdS2IHhosRLGOwXbS4XtMKM3vb_uOEQDDXA7EG7DqwV9Zj8uP60YgP6arM7O0IELJE1YiB6B_cc9U-desyf8deq1IbCCRV5UmsnO7LfHzC9pa2TYOd75EtceDtKX7eE6RAqnAnUC0FBC4_tsUsolUyS47_p3gj2T2bVDS7trlxig9Q/s3957/danca_capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3957" data-original-width="2892" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihS_QFnb22VHS1CdS2IHhosRLGOwXbS4XtMKM3vb_uOEQDDXA7EG7DqwV9Zj8uP60YgP6arM7O0IELJE1YiB6B_cc9U-desyf8deq1IbCCRV5UmsnO7LfHzC9pa2TYOd75EtceDtKX7eE6RAqnAnUC0FBC4_tsUsolUyS47_p3gj2T2bVDS7trlxig9Q/s320/danca_capa.jpg" width="234" /></a></div><br /><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"> “O ser humano dança desde
sempre, desde que começou a bater mãos e pés para conseguir comunicar ou
aquecer-se. Que arte é, então, esta que anima os corpos, que faz do movimento
uma linguagem capaz de transmitir sentimentos, emoções, energia, que já serviu
para erguer muros entre as pessoas e que hoje consegue uni-las, independente da
origem, do género, da idade?”</span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Boa pergunta.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Felizmente, este
Atividário (atividades + abecedário) está muito bem organizado para atender à
nossa curiosidade sobre toda a versatilidade desta arte performativa. Tal como
a Dança, é divertido e vibrante. Arrojado. É dinâmico. Explora referências
artísticas, filosóficas e também científicas.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">O texto é de Inês Fonseca
Santos, a ilustração de André Letria, a revisão científica é de Daniel Tércio,
a obra é para ser apreciada por todos.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"><a href="https://www.pato-logico.com/">Pato Lógico</a> | Saber mais <a href="https://www.pato-logico.com/editora/livros/danca-atividario">aqui</a>.</span></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-25727649271011177222022-08-23T01:22:00.002-07:002022-08-23T01:22:50.104-07:00ZOOBIQUIDADE<p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnvQUH1x4yONsNde5ezF2b9QSP5oXdC-z0ifHEUMrI39A4hSpQ3qAM6lA0gPwvmvWieUnjIRi6dupejyk-4cvxQKsnbP9DGVfuX1IEIaVTxVqDEkGSckQzx6BLpJpKYu9Rxd0pMGXvA4InKaQtkcrA4uB3X83CSc3DkoSzz2fIwfXrIMHdl90I52QFUg/s672/Zoobiquidade.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="672" data-original-width="434" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnvQUH1x4yONsNde5ezF2b9QSP5oXdC-z0ifHEUMrI39A4hSpQ3qAM6lA0gPwvmvWieUnjIRi6dupejyk-4cvxQKsnbP9DGVfuX1IEIaVTxVqDEkGSckQzx6BLpJpKYu9Rxd0pMGXvA4InKaQtkcrA4uB3X83CSc3DkoSzz2fIwfXrIMHdl90I52QFUg/s320/Zoobiquidade.JPG" width="207" /></a></div><br /><p></p><p><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">O Dr. House, o Dr. Doolittle e Darwin entraram num bar...</span></p><p><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Barbara trabalhava há treze anos como cardiologista no UCLA Medical Centre, um hospital especializado em transplantes cardíacos, quando recebeu um telefonema urgente para tratar Spitzbuben. Quando estabeleceu contacto visual com ela, foi impedida. Podia provocar miopatia de captura à sagui-imperador, Spitzbuben, alertou o médico veterinário.</span></p><p><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Este era um diagnóstico que Barbara nunca tinha ouvido em 20 anos de carreira. Ficou intrigada e resolveu investigar a correlação de comportamentos e saúde entre diferentes espécies. Conhecimento que pode ser decisivo para tratar e diagnosticas as mesmas doenças por todo o reino animal (sim, os humanos também).</span></p><p><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">A Zoobiquidade. Conceito introduzido por Barbara Netterson-Horowitz e Kathryn Bowers, jornalista científica, que une a Medicina, a Zoologia, a Antropologia, e a evolução. É a conversa que médicos de humanos, médicos veterinários e biólogos evolucionários devem ter.</span></p><p><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">A dupla escreve sobre o papel do desmaio na evolução, o cancro, o sexo, o consumo de drogas, o medo, a obesidade e os distúrbios alimentares, a relação entre o asseio e a automutilação, a adolescência. São wallabies on drugs, coalas com gonorreia, pássaros que arrancam as próprias penas, uma a uma. Este é um livro bem documentado, repleto de casos fascinantes e muito bem escrito. Divulgação científica em boa forma.</span></p><p><br /></p><p><br /></p><p><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">De Dra Barbara Natterson-Horowitz e Kathryn Bowers</span></p><p><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"><a href="https://www.pergaminho.pt/">Pergaminho</a>, saber mais <a href="https://www.pergaminho.pt/produtos/ficha/zoobiquidade/24572302">aqui</a>.</span></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-21168132869791497602022-07-25T06:48:00.002-07:002022-07-25T06:50:11.390-07:00AGRIDOCE: Como o pesar, a nostalgia e a saudade nos tornam completos<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGCEWZa03_p81I-SLH29X4hMwwiRlru0pCPK55Lc7WBj84QnxjBI6aiQEwyWeX_UCIjnv85LcUtNpA0Z8Xji6MyhbdjNrgoH4WOnkME5JNWmdUXy2mvldhKz9-Oi9sk971wlS6gh1SnBaG4iy5hz91FhSBSaasLNa2K8yzDtLA5E7fmUskM2XMuOe-Rg/s679/Agridoce.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="679" data-original-width="437" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGCEWZa03_p81I-SLH29X4hMwwiRlru0pCPK55Lc7WBj84QnxjBI6aiQEwyWeX_UCIjnv85LcUtNpA0Z8Xji6MyhbdjNrgoH4WOnkME5JNWmdUXy2mvldhKz9-Oi9sk971wlS6gh1SnBaG4iy5hz91FhSBSaasLNa2K8yzDtLA5E7fmUskM2XMuOe-Rg/s320/Agridoce.JPG" width="206" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Dias de chuva, música,
filmes e livros tristes, emoções profundas e nostalgia. Agridoce.</span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Pete Docter, realizador
da Pixar, queria fazer um filme sobre a tempestade emocional da uma menina a
entrar na adolescência, Riley. Sabia a história que queria contar, mas estava
num impasse criativo. Considerou o Medo e a Alegria como o centro do filme. A Tristeza,
não era apelativa. Contudo, quando percebeu que a razão para as emoções é
permitir ligarmo-nos, e que a tristeza é o principal agente da ligação, decidiu
tornar esta o foco do filme. O resultado: Um dos maiores sucessos da Pixar. <o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Leonard Cohen despediu-se
por duas vezes da sua “Querida Marianne”. Transformou a escuridão em beleza.
Maya Angelou perdeu a voz, “juntamente com a dignidade e amor-próprio. Mas,
mais tarde, voltou a ligar-se a essa voz e empenhou-se nela”.<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Neste livro, Susan
Cain aborda as diferentes formas de sofrimento com que deparamos ao longo da
vida e como o mesmo se pode converter em oportunidades de criação, conexão e
transcendência. O tema é explorado das mais diversas perspetivas, havendo sempre
algo ao qual nos podemos relacionar. Cain apresenta estudos científicos, mas
também um lado filosófico e espiritual. Uma combinação bem articulada entre
memórias pessoais, investigação e histórias de perda e pesar comoventes.<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">“Viver num estado agridoce,
com uma intensa consciência da fragilidade da vida e da dor da separação, é uma
dor subestimada e uma inesperada via para a sabedoria, a alegria e, em especial,
a comunhão”.<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Começa por abordar o
valor intrínseco da tristeza e da nostalgia, para mais tarde questionar o
motivo pelo qual a sociedade tem dificuldade em lidar com estas emoções – manifestado
numa cultura da positividade. Daqui, avança para questões relacionadas com a
mortalidade, impermanência e desgosto. Naquele que para mim é o ponto alto do
livro, explora como o trauma e a resiliência podem ser transmitidos entre
geração.</span><span face="Calibri Light, sans-serif" style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"><br /></span></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">De Susan Cain</span></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"><br /></span></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"><a href="https://www.temasedebates.pt">Temas e Debates</a>, Saber mais <a href="https://www.temasedebates.pt/produtos/ficha/agridoce/26838679">aqui</a>.</span></span></span></p><br /><p></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-33550400397182205022022-07-14T07:24:00.002-07:002022-07-14T07:25:10.394-07:00SOB UM CÉU BRANCO<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-VBMZuumMbtEBzqQi3skRdYs2ZSQEwP67T3TzXnJDBnWjX0MAkoX1EdQRuBKD-h-FjyaF14LUsG0_TV4zfubPHlpcrJqayIqPl6lsAMDxQSd7stCKXTf5R-17cbs5P8vodsXs5tHKlAo96bGGRA1CnsuxVsLCX-t5N0nnlYcXfaNchMtG6d3XzsWEJQ/s711/Ce%C3%BABranco.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="711" data-original-width="456" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-VBMZuumMbtEBzqQi3skRdYs2ZSQEwP67T3TzXnJDBnWjX0MAkoX1EdQRuBKD-h-FjyaF14LUsG0_TV4zfubPHlpcrJqayIqPl6lsAMDxQSd7stCKXTf5R-17cbs5P8vodsXs5tHKlAo96bGGRA1CnsuxVsLCX-t5N0nnlYcXfaNchMtG6d3XzsWEJQ/s320/Ce%C3%BABranco.JPG" width="205" /></a></div><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: #eeeeee;"><br /></span></p><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: #eeeeee; color: #181818; font-family: trebuchet; font-size: large;">"Este é um livro sobre pessoas que tentam resolver problemas criados por pessoas que tentavam resolver problemas".</span></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: #eeeeee; color: #181818; font-family: trebuchet; font-size: large;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: #eeeeee; color: #181818; font-family: trebuchet; font-size: large;">A experiência da interferência humana na natureza é desastrosa. Elizabeth Kolbert confronta-nos com o dilema sobre nada fazer, ou voltar a interferir e...o livro descreve os possíveis cenários, os bons e os maus, do catálogo de inovações ao nosso dispor. </span></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: #eeeeee; color: #181818; font-family: trebuchet; font-size: large;">Kolbert percorreu o mundo, visitou comunidades, visitou locais naturais que necessitam de ser preservados, visitou as réplicas artificiais desses espaços onde se realiza investigação para saber como os podemos preservar, visitou laboratórios e conversou com cientistas - engenheiros, engenheiros genéticos, biólogos, cientistas atmosféricos - fez amigos.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: #eeeeee; color: #181818; font-family: trebuchet; font-size: large;">Os episódios que viveu e os conhecimentos que partilha são escritos com clareza e com um humor inteligente. O tema é preocupante, a leitura agradável.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: #181818; font-family: trebuchet; font-size: large;"><span style="background-color: #eeeeee;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: #181818; font-family: trebuchet; font-size: large;"><span style="background-color: #eeeeee;">De Elizabeth Kolbert</span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: #181818; font-family: trebuchet; font-size: large;"><span style="background-color: #eeeeee;">Elsinore</span></span></p><p></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-31099350342321055032022-07-07T08:16:00.002-07:002022-07-07T08:16:07.563-07:00A CHANCELER - A NOTÁVEL ODISSEIA DE ANGELA MERKEL<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT1lOdoXXwTUgFMQdI2cS7pzYM5ih53TYv-ASQKiji3K0hDf5k_-LmxNMDxmywPuYAg-WHUnfohEm4WKDMEVXmbrSUfdB3VojKPfL27JnwbEVbN8LnZgbCU_XpuPuvYezHwjRO7zW5b6j2cat3ky1WGJ4nrsrSqiqEjxzhBF_eVFU-JcG0vy0-4SY2Tw/s685/Merkel.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="685" data-original-width="474" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT1lOdoXXwTUgFMQdI2cS7pzYM5ih53TYv-ASQKiji3K0hDf5k_-LmxNMDxmywPuYAg-WHUnfohEm4WKDMEVXmbrSUfdB3VojKPfL27JnwbEVbN8LnZgbCU_XpuPuvYezHwjRO7zW5b6j2cat3ky1WGJ4nrsrSqiqEjxzhBF_eVFU-JcG0vy0-4SY2Tw/s320/Merkel.JPG" width="221" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">“<i>Nunca me sentia cansada porque tudo era incrivelmente emocionante…Estava
sedenta de ação</i>”. Angela Merkel.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Angela Merkel é uma daquelas personalidades (raras?) em que
a biografia é indissociável da história política da Europa. Finda a leitura, fica
uma imagem paralela dos grandes acontecimentos da política internacional, da Cortina
de Ferro à gestão da pandemia. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Muito à imagem da protagonista, a narrativa de Marton é
direta ao assunto. O livro está estruturado ora por acontecimento ora pela relação
com os principais líderes mundiais (Kohl, Obama, Xi Jiping, Putin, Trump,
Macron). Tendo em conta os acontecimentos na Ucrânia, o ponto alto deste livro
é a dinâmica entre Merkel e Putin e o papel que esta desempenhou no conflito de
2014 (Obama terá dito – «Liguem à Angela»).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">De pensamento moldado pela fé e pela ciência, foi com uma
aguçada curiosidade, factos, sentido de humor, sagacidade, e muitas vezes com
silêncio e paciência, que Merkel conquistou o poder num mundo masculino. A
forma como lidou com a presunção dos seus colegas e opositores resulta em
momentos muito bons de ler. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Para escrever este retrato – “<i>mais humano do que político</i>”,
Marton baseou-se em entrevistas, de 1990, altura em que Merkel entrou para a
política, a 2005, ano em que foi eleita a primeira mulher chanceler da Alemanha.
As entrevistas são complementadas com conversas com pessoas próximas da chanceler.
O livro apresenta também uma abrangente seleção de fotografias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Crescida numa realidade semelhante à Alemanha de Leste, Marton
nutre admiração por Merkel – “<i>a minha educação ajudou-me a compreendê-la, e
especialmente à sua reticência perante o público, derivada de uma infância e
juventude passada num estado policial</i>” - mas o livro não soa a hagiografia.
Marton destaca várias decisões questionáveis de Merkel que tiveram em linha de conta,
sobretudo, a sobrevivência política.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">A Chanceler é, portanto, um bom ponto de partida para saber mais
sobre a reservada Merkel.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">De Kati Marton</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"><a href="http://www.saidadeemergencia.com">Desassossego, Saída de Emergência</a> | Saber mais <a href="http://www.saidadeemergencia.com/produto/a-chanceler-a-notavel-odisseia-de-angela-merkel/">aqui</a>.</span></p><br /><p></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-4351076126228174942022-07-04T01:01:00.001-07:002022-07-05T02:42:15.506-07:00AXIOMÁTICO<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-0TE1gKPO2bklSO18V9QwAL_zqWwgdfK98-7PkNTSOYjte-t7DLSsEXmss5hNHA45S_SZkIPRolSLFMuAGrR7e60Gv6Xfmv52CGCGCETdrZCfuvtd5TKYeLix7Tc47U72MoyMqiKdleyvDPidm0Sj34zw1BbTwqrsrDBgKoMwHyzBRTtweX1_eqZDeA/s719/axiomatico.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="719" data-original-width="470" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-0TE1gKPO2bklSO18V9QwAL_zqWwgdfK98-7PkNTSOYjte-t7DLSsEXmss5hNHA45S_SZkIPRolSLFMuAGrR7e60Gv6Xfmv52CGCGCETdrZCfuvtd5TKYeLix7Tc47U72MoyMqiKdleyvDPidm0Sj34zw1BbTwqrsrDBgKoMwHyzBRTtweX1_eqZDeA/s320/axiomatico.JPG" width="209" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Maria Tumarkin, historiadora cultural, afirmou que
Axiomático é um livro em que os capítulos são pouco ortodoxos na forma como
estão estruturados. É, de facto, um livro difícil de catalogar. É único.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">São cinco textos, alicerçados no mesmo número de axiomas,
onde Tumarkin aborda o trauma, a dor e a memória, e como as nossas instituições
lidam com estes sentimentos. São histórias íntimas retratadas com evidente empatia.
Material de investigação escrito de forma poética, inquiridora, ousada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Os temas abordados nesta obra são dolorosos: O suicídio na
comunidade estudantil; o rapto de um neto por amor; a desigualdade no sistema
judicial; os traumas multigeracionais da sobrevivência ao Holocausto. O lado
sombrio da humanidade (?) retratado com beleza.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Os axiomas:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">O Tempo Cura Todas as Feridas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Aqueles que esquecem o passado são condenados a repeti-lo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">A História repete-se a si mesma.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Dá-me uma criança antes dos 7 anos de idade e eu dou-te o
Homem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Não se pode entrar duas vezes no mesmo rio.</span><o:p></o:p></p><br /><p></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2450823071965807026.post-75011559545203788862022-06-09T06:43:00.003-07:002022-06-09T06:46:50.328-07:00EXPLICAR OS HUMANOS<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNSFTvadXp5-yLazEF37T0o2nJPBh0SzKwP_EDPFhMFOmyas9i0wgB2gVg0PEEKHtjuRSjlkLWu6EiG1AxOyeYc06F9CsF8rbslzcAt6dj6sMLdKYGrlvcYgg3NYUdjwSW_qPfdE0uJ6do82lPqM9ih3-9f4NKUYGcBIaRxIJMB2kgi9lmijT1UoithQ/s836/Explicar%20os%20Humanos.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="836" data-original-width="546" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNSFTvadXp5-yLazEF37T0o2nJPBh0SzKwP_EDPFhMFOmyas9i0wgB2gVg0PEEKHtjuRSjlkLWu6EiG1AxOyeYc06F9CsF8rbslzcAt6dj6sMLdKYGrlvcYgg3NYUdjwSW_qPfdE0uJ6do82lPqM9ih3-9f4NKUYGcBIaRxIJMB2kgi9lmijT1UoithQ/s320/Explicar%20os%20Humanos.JPG" width="209" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Diagnosticada com autismo,
com transtorno de défice de atenção, hiperatividade e transtorno de ansiedade
generalizada, Camilla Pang, cedo questionou a mãe se haveria um manual de
instruções para humanos. Como não havia, decidiu criar um. <o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Anos volvidos, com um
doutoramento em Bioquímica, e uma verdadeira nerd da ciência, escreveu este
livro singular, onde mostra como diversas teorias científicas que explorou com
todo o entusiasmo e curiosidade a ajudaram a compreender as dinâmicas das relações
entre humanos. Com isto, criou modelos para lidar com complexos comportamentos
emocionais. Esta partilha traduz-se num livro como muita personalidade, bem-humorado,
com divulgação científica abrangente e de fácil acesso. <o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Entre outros, mostra como a inteligência artificial, contraintuitivamente, nos fornece
modelos baseados em árvores de decisão que nos permitem pensar de modo mais flexível;
como as proteínas nos revelam como cooperar; como a termodinâmica nos mostra
como devemos aceitar maior desordem nas nossas vidas; como os reforços de feedback,
tanto positivos e negativos, são essenciais para moldar as nossas redes
neuronais e, portanto, o comportamento.<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span class="eop"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">No fundo, um livro que
celebra a (neuro)diversidade e a importância desta para a nossa vida em
sociedade.<span><o:p></o:p></span></span></span></span></p><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"><br /></span><p></p><p><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">De Camilla Pang,</span></p><p><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"><a href="https://www.gradiva.pt">Gradiva </a>| Saiba mais <a href="https://www.gradiva.pt/catalogo/54778/explicar-os-humanos-">aqui</a>.</span></p>Anónimohttp://www.blogger.com/profile/08960395228977893482noreply@blogger.com0